HOME FEEDBACK

Grupo de servidores do IBGE acusa direção de retaliação e assédio moral

Servidores do IBGE denunciam retaliação após críticas à direção e alegam assédio moral em processo de transferência. A situação revela uma crise interna crescente, com implicações para a autonomia e segurança dos trabalhadores.

Servidores do IBGE denunciam retaliação e assédio moral por parte da coordenação do Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI). A acusação vem após críticas feitas à direção nos últimos meses.

Em carta, 11 servidores das gerências de Sistematização de Conteúdos Informacionais (Gecoi) e Editoração (Gedi) relatam transferências forçadas de sua unidade na Tijuca para Parada de Lucas, próxima a comunidades com tráfico de drogas. A justificativa foi a proximidade a serviços gráficos.

Este contexto é parte de uma crise interna no IBGE. Em janeiro, a presidência, liderada por Marcio Pochmann, acusou servidores de propagarem mentiras, levantando a possibilidade de ações judiciais.

O IBGE não respondeu ao pedido de posicionamento sobre as denúncias apresentadas pelos servidores.

A carta critica a situação atual e menciona pedidos de exoneração de diretores devido ao personalismo no órgão. Os servidores afirmam que as transferências não têm justificativa técnica, e as mudanças expõem os trabalhadores a riscos de segurança.

Entre as críticas que motivaram a represália, destaca-se o alerta sobre a quebra da impessoalidade na publicação “Brasil em Números 2024”, ao incluir uma declaração política da governadora de Pernambuco.

A carta conclui que Gecoi e Gedi estão sob repressão por suas posições técnicas e as mudanças colocam em risco a segurança dos servidores.

Leia mais em valoreconomico