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Gucci nomeia estilista da Balenciaga como diretor criativo e ação cai 11%

Demna Gvasalia assume a reforma da Gucci após queda nas ações da Kering, que decepcionou investidores. A marca enfrenta dificuldades em meio a uma demanda reduzida por produtos de luxo, especialmente na China.

Kering nomeia Demna Gvasalia, estilista da Balenciaga, para reformular a marca Gucci, que enfrenta dificuldades. Investidores expressaram descontentamento, esperando uma contratação externa de alto nível.

Ações da Kering caíram 11% após o anúncio e 47% nos últimos 12 meses, devido ao desempenho abaixo das expectativas em comparação com a LVMH.

Demna, na Balenciaga desde 2015, tinha um histórico de vendas impulsionadas por looks ousados. No entanto, a Gucci, responsable por dois terços do lucro da Kering, lutou contra a queda na demanda de produtos de luxo, especialmente na China.

Investidores esperavam um novo diretor criativo externo. A saída do designer Sabato de Sarno após dois anos foi marcada por designs que não agradaram aos consumidores.

Analistas do RBC se mostraram céticos sobre a nomeação de Demna, acreditando que a empresa buscava um "candidato externo peso pesado" para revitalizar a Gucci.

Demna teve um passado controverso, pedindo desculpas por uma campanha de marketing polêmica, mas teve sucesso em aumentar vendas na Balenciaga com produtos inovadores.

O presidente da Kering, François-Henri Pinault, acredita que o poder criativo de Demna é o que a Gucci precisa. A receita da Gucci caiu 24% no último trimestre, pior do que o esperado.

A Gucci, exposta ao mercado chinês, teve um crescimento significativo sob o comando de Alessandro Michele, mas viu mudanças sob De Sarno.

Demna assumirá em julho e será acompanhado por um novo CEO, Stefano Cantino, que começará em janeiro.

Outras marcas de luxo também sentiram a queda na demanda, mas rivais como LVMH e Hermès mostraram resiliência.

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