Guerra comercial eleva busca por Bitcoin, mas o ativo tem força para seguir em alta?
Bitcoin atinge nova máxima histórica de US$ 116.401, impulsionado por tarifas propostas por Donald Trump. O cenário atual é favorável, mas especialistas alertam sobre possíveis impactos negativos nas relações comerciais globais.
Bitcoin (BTC) atinge nova máxima histórica: O ativo chegou a US$ 116.401 nesta quinta-feira (10), após o anúncio de tarifas de até 50% por Donald Trump sobre importações de 22 países, incluindo o Brasil, que teve a alíquota mais alta.
Este movimento reacendeu o interesse por ativos alternativos e reservas de valor, em meio ao aumento das tensões geopolíticas e comerciais. Analistas indicam um cenário de força compradora e a continuidade da tendência de alta após romper a resistência de US$ 110 mil.
Entretanto, especialistas alertam que a escalada tarifária pode gerar aversão ao risco, impactando o mercado de criptoativos. No entanto, o Bitcoin segue liderando os ganhos entre as criptomoedas, apresentando força no curto e médio prazo.
Atualmente, o BTC opera acima dos US$ 115.000, com alvos projetados entre US$ 118.350 e US$ 119.635. Se a alta persistir, os próximos alvos podem chegar a US$ 125.090.
Uma correção se formaria se o preço cair abaixo de US$ 111.917, com suportes em US$ 107.340, US$ 105.170 e próximos níveis relevantes abaixo dos US$ 100.000.
No gráfico semanal, a tendência de alta é robusta, com o BTC já acumulando mais de 23% de valorização em 2025. A necessidade de volume comprador é crucial para sustentar o movimento acima da última máxima.
Os alvos projetados no médio prazo aumentam, com faixa entre US$ 118.440 e US$ 137.200. Primeiros sinais de uma correção poderiam ocorrer com a perda da faixa entre US$ 111.917 / US$ 109.312.
Por ora, a tendência se mantém de alta, apesar de possíveis correções técnicas. A continuidade do movimento depende da sustentação pelo fluxo e volume de compra.
Rodrigo Paz é analista técnico.
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