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Guerra comercial impulsiona Bolsas do Brasil e do México

Mercados acionários da América Latina mostram resiliência em meio a tensões comerciais, com Brasil e México liderando os ganhos. A realocação de capital dos investidores internacionais destaca o potencial das economias emergentes na região.

Mercado de ações da América Latina registra alta em 2025.

O Ibovespa do Brasil e o S&P BMV do México acumularam alta superior a 14% no ano, enquanto os índices dos EUA e da China estão estagnados devido à guerra comercial.

O Ibovespa fechou em 138.716 pontos em 18 de junho de 2025, a apenas 0,99% do recorde de 140.109 pontos, registrado em 20 de maio.

O presidente dos EUA, Donald Trump, tomou posse em janeiro e, em abril, anunciou tarifas sobre aço e alumínio. A guerra comercial afetou os índices acionários dos EUA, com o Dow Jones caindo 0,88% e o S&P 500 subindo 1,69%.

Segundo Gustavo Moreira, planejador financeiro, os mercados latino-americanos estão se beneficiando da realocação de capital global devido ao valuation atrativo e à tendência de diversificação de carteiras em meio à incerteza política nos EUA.

As tensões comerciais estão provocando mudanças nas cadeias produtivas, e a América Latina se mostra como uma beneficiária desse movimento. O fluxo de capital para a região deve continuar se os juros dos EUA apresentarem sinais de queda.

Bruno Shahini, especialista em investimentos, afirmou que a incerteza nas políticas econômicas de Trump levou à "reprecificação" dos ativos norte-americanos. Ele observou um enfraquecimento do dólar e uma intensificação da busca por diversificação geográfica.

Além do Brasil e México, outros países latino-americanos também registraram altas:

  • S&P CLX do Chile: 20,8%
  • Colcap da Colômbia: 19,7%
  • S&P Lima do Peru: 12,6%

Dados referentes ao fechamento em 18 de junho.

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