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Guerra comercial já altera a logística na América Latina, diz CEO da DHL Supply Chain

Transformações nas cadeias de suprimento da América Latina estão sendo impulsionadas pela guerra comercial e pela crescente demanda por produção local. O CEO da DHL Supply Chain destaca que o nearshoring pode melhorar a resiliência e atrair investimentos estrangeiros na região.

A guerra comercial e o avanço da China como parceiro-chave estão transformando as cadeias de suprimento na América Latina, segundo Oscar de Bok, CEO da DHL Supply Chain.

As tensões tarifárias alteraram o funcionamento da logística global, levando empresas a se prepararem para novas taxas impostas pelos EUA.

De Bok afirmou que as cadeias de suprimento evoluíram para atender às novas demandas do mercado latino, destacando um aumento na produção local e a prática de nearshoring, que encurta distâncias entre manufatura e consumo.

  • O omnisourcing é vital para diversificação de fornecedores próximos aos grandes mercados.
  • A América Latina pode ser vista como um mercado atraente para investimentos e exportações.
  • Um exemplo: importações da China para a Argentina cresceram 77,3% no primeiro trimestre de 2024.

A China ampliou suas exportações de tecnologias limpas à América Latina, como painéis solares e veículos elétricos. A DHL prevê um crescimento positivo no comércio entre os dois, apesar das tensões globais.

Dentre as demandas, os produtos sensíveis à temperatura, como vacinas, aumentaram significativamente. As importações de dispositivos médicos chineses cresceram 27% em unidades e 39% em valor de 2018 a 2023.

A DHL investirá 200 milhões de euros na expansão de sua infraestrutura logística na região, com foco em Pharma Hubs para melhor distribuição de produtos críticos.

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