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Guerra da Ucrânia piora após volta de Trump à Casa Branca; veja infográficos

Retorno de Trump à presidência coincide com aumento significativo na violência da guerra, com ataques aéreos se tornando mais frequentes. Enquanto promessas de resolução rápida são feitas, a realidade mostra um conflito em escalada constante.

A Guerra da Ucrânia intensificou-se após o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA, apesar de suas promessas de acabar com o conflito em 24 horas.

Segundo a ONG americana Acled, os ataques aéreos com drones e mísseis aumentaram significativamente. Durante a primeira semana da invasão, foram registrados 62 ataques, enquanto no início de junho passado, o número subiu para 920 incidentes, dos quais 595 ocorreram na Ucrânia.

Trump assumiu em 20 de janeiro e, desde então, a violência escalou, com 1.900 incidentes contabilizados na primeira semana de junho. Ele prometeu encerrar a guerra em um dia e se reuniu com Vladimir Putin para negociações diretas, mas sem resultados.

Enquanto Trump se distanciou da Ucrânia, os esforços russos aumentaram, com a região de Lugansk sendo tomada e ofensivas expandidas. A relação entre Trump e o presidente ucraniano Volodimir Zelenski deteriorou-se, e a suspensão de envio de armas para Kiev coincidiu com os maiores ataques russos do conflito.

O número de drones e mísseis lançados contra Kiev atingiu 740 em um único dia, em 9 de junho. A natureza do conflito mudou, com um aumento nos ataques aéreos em relação aos embates terrestres.

Além disso, a metodologia do Acled considera ataques em regiões da Ucrânia sob controle russo, incluindo 20% do território ucraniano. Na linha de frente em Donetsk, cerca de 70 mil incidentes foram contabilizados até o fim de junho.

As estimativas de mortos na guerra são alarmantes, com as perdas da Ucrânia ultrapassando 100 mil soldados e as da Rússia em cerca de 250 mil.

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