Guerra só acaba com volta dos reféns e fim do Hamas, diz porta-voz das IDF
Israel mantém seu objetivo de desmantelar o Hamas e garantir a libertação dos reféns durante a mais longa guerra da história do país. O major Rafael Rozenszajn enfatiza que não haverá paz até que essas missões sejam cumpridas, apesar das pressões internacionais por um cessar-fogo.
A atual guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas é a mais longa da história israelense. As Forças de Defesa de Israel (IDF) reafirmaram sua determinação de continuar o conflito até cumprir dois objetivos principais: libertar reféns e desmantelar o poder do Hamas.
O major Rafael Rozenszajn, porta-voz das IDF, declarou que não haverá paz até que esses objetivos sejam alcançados. Ele destacou a necessidade de trazer de volta os reféns vivos e enterrar com respeito aqueles que foram mortos, afirmando que o Hamas não pode continuar governando Gaza.
Atualmente, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está em Washington esperando a possibilidade de um cessar-fogo. Contudo, Rozenszajn advertiu que, mesmo com uma pausa, Israel continuará combatendo o Hamas até que perca sua capacidade militar.
Sobre os números de mortos durante a guerra, o major contestou as declarações do Hamas sobre 56.000 mortos, argumentando que a veracidade dos dados é questionável. Ele citou a Autoridade Palestina e apontou que a média anual de mortes naturais em Gaza é de 6.500, calculando que, após quase dois anos de guerra, o número total de mortes não pode ser tão elevado.
Rozenszajn sublinhou que Israel realiza operações para proteger civis, enquanto o Hamas usa táticas que atraem civis para áreas de combate. Ele também mencionou críticas direcionadas ao presidente Lula, afirmando que declarações que favorecem o Hamas podem prolongar o conflito.
Referente ao Irã, ele declarou que os custos para as instalações nucleares foram significativos e que Israel não permitirá que o país obtenha armas nucleares. Israel é agora uma potência militar regional e, segundo Rozenszajn, a segurança do Oriente Médio está se fortalecendo, com o Hamas e o Hezbollah enfraquecidos.