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Guerras comerciais não têm vencedores, diz Lula em viagem à China

Lula defende o multilateralismo e a cooperação entre Brasil e China durante visita oficial, enfatizando a necessidade de um comércio justo e a urgência na reforma da ordem internacional. Os presidentes abordaram temas como guerras comerciais, crises geopolíticas e a ampliação do Conselho de Segurança da ONU.

Luiz Inácio Lula da Silva criticou as guerras comerciais durante viagem à China nesta terça-feira (13), em meio a ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump.

Ao lado do presidente da China, Xi Jinping, Lula defendeu que a relação entre Brasil e China "nunca foi tão necessária". Ele destacou a urgência de reformas na ordem internacional e a defesa do multilateralismo.

Lula afirmou: "Guerras comerciais não têm vencedores... Elas elevam os preços e deprimem as economias." Xi também concordou, ressaltando que ambos os países têm interesses comuns e espaço para colaboração.

Acordos:

  • Mais de 20 atos assinados com a China, envolvendo vários ministros brasileiros.
  • Cooperação em inteligência artificial, agricultura, economia digital e mais.
  • Lançamento de satélites para monitoramento ambiental e parcerias na produção de remédios.

Lula reiterou o convite a Xi para a cúpula do Brics em julho no Brasil, destacando a importância do grupo na construção de uma ordem multipolar.

Durante a visita, o Brasil anunciou parcerias que podem atrair R$ 27 bilhões em investimentos desde a Apex.

Os presidentes também defenderam o fim da guerra na Ucrânia e a necessidade de um Estado da Palestina independente para a paz:

  • "Superar a insensatez dos conflitos armados é pré-condição para o desenvolvimento," disse Lula.
  • Xi enfatizou apoio à paz com a Rússia.

Lula finalizou ressaltando que uma ONU reformada é essencial para os ideais de paz e direitos humanos.

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