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Guerras: vale tudo por dinheiro

Reflexões sobre a paz em meio ao conflito, lembretes de um abraço que simbolizou a esperança entre israelenses e palestinos. Acompanhando o horror do genocídio em Gaza, a análise critica a desinformação que obscurece a tragédia atual.

Em 2011, tive a oportunidade de acompanhar o rei Roberto Carlos em um show emocionante em Israel. O espetáculo foi realizado na "Piscina do Sultão", próximo a Jerusalém, e contou com canções em diversas línguas, criando uma atmosfera de paz e harmonia.

Após a apresentação, visitei Belém, uma cidade na Cisjordânia, acompanhando uma guia judia. Durante o trajeto, ela explicou o rigoroso controle de segurança que cercava a cidade. Surpreendeu-me saber que ela trabalhava apenas por telefone com uma guia palestina, sem nunca tê-la encontrado pessoalmente.

Convenci-as a se encontrarem durante a nossa visita. O encontro resultou em um abraço emocionado entre as duas guias, simbolizando uma esperança de paz.

Hoje, minha reflexão é marcada pela perplexidade diante do genocídio na Faixa de Gaza sob a liderança de Benjamin Netanyahu. Enquanto a atenção da mídia se volta para o confronto com o Irã, a tragédia em Gaza se intensifica, e o genocídio permanece em segundo plano.

O presidente Donald Trump parece confuso sobre a situação, enquanto a matança indiscriminada se torna um mero teatro político. O custo financeiro dessa guerra agrava ainda mais a situação, com gastos diários exorbitantes.

Um estudo da Brown University revela que desde 1959, os EUA já proporcionaram a Israel mais de US$ 251,2 bilhões em ajuda militar. Os gastos com operações militares na região já alcançam cifras astronômicas.

As empresas de armamentos como Lockheed Martin e Boeing se beneficiam imensamente, enquanto a guerra se torna um jogo de poder e um absurdo que todos observamos.

Como disse Sun Tzu, "A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço".

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