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Guillen: Inflação exige juro alto por prazo longo e corte da Selic é debate distante

Banco Central mantém Selic em 15% e descarta cortes de juros no curto prazo. Diretores alertam sobre a desancoragem das expectativas de inflação e a resiliência da atividade econômica.

Banco Central preve um prazo prolongado de taxa de juros estável, diz Diogo Guillen, diretor de Política Econômica.

Em evento do Barclays em São Paulo, Guillen afirmou que a Selic permanece em 15% e que a discussão sobre corte de juros está “muito distante”.

O BC elevou a Selic em 0,25 ponto percentual neste mês, interrompendo o ciclo de alta. A manutenção da taxa será por tempo prolongado.

Guillen destacou que as expectativas de mercado para a inflação estão desancoradas, o que gera desconforto na autoridade monetária.

Ele explicou que o quadro inflacionário é impulsionado por uma pressão de demanda em meio a uma atividade econômica resiliente.

O diretor também abordou a necessidade de avaliar as causas dessa resiliência e reafirmou o compromisso do BC em buscar o alvo de 3% para a inflação, com foco no último trimestre de 2026.

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