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Guillen: pesquisas do BC enfatizarão canais de transmissão da política monetária

Banco Central foca em entender canais de política monetária em nova agenda de pesquisa. Iniciativa visa melhorar a eficácia das decisões econômicas entre 2026 e 2029.

Banco Central anuncia nova agenda de pesquisas focada em política monetária

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, destacou, nesta quarta-feira, a importância do entendimento dos canais de política monetária, em sua fala durante a conferência anual do órgão.

A nova agenda de pesquisa será alinhada ao ciclo de planejamento estratégico de 2026 a 2029.

Guillen afirmou que a pesquisa é essencial para o assessoramento nas políticas monetárias e de estabilidade financeira, oferecendo resultados e ferramentas analíticas de alta qualidade.

Os canais de transmissão da política monetária influenciam a economia e a inflação. Por exemplo, um aumento na Selic tende a reduzir a busca por crédito, afetando a demanda por produtos e serviços e aliviando a pressão inflacionária.

O presidente do BC, Gabriel Galípolo, mencionou que os mecanismos de transmissão no Brasil não são tão fluidos quanto em outros países, indicando a existência de "canais entupidos". A política de subsídios ao crédito é um dos exemplos citados.

Recentemente, o BC elevou a Selic para 14,75% ao ano, avaliando que a política monetária está tendo efeitos positivos na moderação do crescimento.

Outros temas de pesquisa incluirão o acesso ao crédito de menor custo e a comunicação institucional do Banco Central.

Os resultados das pesquisas serão divulgados no site do BC, em conferências, boxes e relatórios periódicos.

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