Há “limitações de estrutura” em Belém, mas muita torcida contra COP30, diz ministro de Lula
Ministro admite desafios na infraestrutura de Belém para a COP30, mas acredita na importância da conferência. O governo brasileiro reafirma a escolha da cidade como sede, em meio a críticas internacionais sobre preços altos e falta de acomodações.
Em meio a críticas sobre a infraestrutura hoteleira em Belém (PA), sede da COP30 em novembro, o ministro Márcio Macêdo reconheceu a “falta de estrutura” na cidade, mas afirmou que há torcida contra a conferência.
Macêdo destacou: “A COP não é uma festa, merece responsabilidade.” Ele participou de um painel na 5ª reunião do Conselhão, que não contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, representada por Aloisio Melo.
O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, chamou o evento de um “desafio enorme” e expressou otimismo, afirmando que a conferência pode ser algo sensacional em Belém. A primeira-dama Janja da Silva e a ministra dos Povos Originários, Sonia Guajajra, também estavam presentes.
Em comunicado, Corrêa do Lago enfatizou que a conferência ocorrerá em “uma cidade incrível” e que o governo está firmemente trabalhando para garantir a participação de todos os países. O presidente Lula deseja que seja uma COP super inclusiva.
Apesar da pressão internacional para mudar a sede da COP30, devido a preços elevados de hospedagem, o governo brasileiro descarta essa possibilidade, defendendo a realização do evento na Amazônia. Recentemente, a ONU Clima expressou preocupações sobre a falta de acomodação em Belém, com representantes da África, países-ilha e América Latina pedindo que a conferência não aconteça lá.