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Haddad afirma que o tarifaço é “agressão”, mas pede otimismo

Haddad critica tarifa de 50% imposta pelos EUA e pede otimismo em meio a desafios econômicos. O ministro destaca medidas de apoio para setores afetados e tenta minimizar os impactos da decisão norte-americana.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classifica tarifa de 50% dos EUA como “agressão”.

Durante a 5ª Reunião Plenária do Conselhão, Haddad minimizou o impacto do tarifaço e pediu “otimismo” sobre a situação.

A taxa entra em vigor um dia após a declaração do ministro, que afirmou que o presidente Lula anunciará medidas de apoio para os setores afetados.

Ele destacou que quase 700 produtos estarão isentos da sobretaxa, representando 43% das exportações brasileiras para os EUA em 2024.

Haddad ressaltou que os itens restantes são de setores vulneráveis que geram empregos e enfatizou a necessidade de uma condução otimista nas negociações.

A tarifa foi impulsionada por um julgamento contra Jair Bolsonaro no STF, que Trump pediu que fosse suspenso “imediatamente”.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, o que pode agravar as relações entre os governos brasileiro e norte-americano.

Haddad mencionou que a taxa de Trump é uma resposta a “desinformação” relacionada ao julgamento de Bolsonaro e pediu mais parceria.

A justificativa dos EUA inclui acusações de práticas protetivas do Brasil e a proximidade do país com o Brics.

Haddad reiterou que o Brasil busca alinhar-se com diversos mercados, incluindo países da Ásia e a União Europeia, afirmando que

“o Brasil não cabe no quintal de ninguém.”

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