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Haddad: Alta da Selic era 'contratada' e BC não pode dar 'cavalo de pau'

Haddad defende que o aumento da Selic estava previsto e destaca os desafios da nova gestão do Banco Central. Ele acredita na possibilidade de reduzir a inflação sem promover uma recessão econômica.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comenta sobre elevação da Selic.

Em entrevista, Haddad declarou que o aumento de 1 ponto percentual, de 13,25% para 14,25%% ao ano, estava previsto na última reunião do Copom.

Aumento contratado: A decisão de elevar os juros foi anunciada na quarta-feira, seguindo previsões feitas em dezembro de 2024. Haddad ressaltou que o antigo presidente do Banco Central, nomeado por Bolsonaro, deixou desafios para a nova gestão.

O Copom sinalizou mais ajustes futuros em menor magnitude, considerando o cenário econômico como “adverso” para a inflação.

Herdando desafios: Haddad afirmou que a nova equipe do Banco Central tem uma “herança” a administrar, assim como ele enfrentou dificuldades em seu mandato.

  • Reconheceu a qualificação dos técnicos do BC e a importância de cumprir as metas de inflação.
  • Destacou a necessidade de um ajuste fiscal e cumprimento de compromissos financeiros.

Haddad acredita que não é necessária uma recessão para controlar a inflação, defendendo que é possível crescer de forma sustentável sem desestabilizar a economia.

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