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Haddad atribui queda no apoio a Lula a problemas globais

Ministro da Fazenda destaca que a queda na popularidade de Lula é reflexo de uma crise econômica global, apesar da confiança no progresso das reformas do governo. A infraestrutura tributária e novas medidas de apoio visam mitigar o descontentamento popular e estimular a economia.

Popularidade de Lula cai a mínimas históricas. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, enfrenta desafios econômicos que impactaram sua aprovação, conforme apontou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Os fatores principais são:

  • Inflação acelerada e crescimento desacelerado.
  • Confiança em queda entre investidores e brasileiros.
  • Incerteza econômica global intensificada pelo retorno de Donald Trump ao poder.

Haddad defendeu que a administração Lula mantém seu foco e não reagirá com alarme. Ele destacou:

  • "Pode ter havido um ou dois erros, mas o projeto geral está indo na direção certa."
  • Reconheceu a dificuldade enfrentada pelos brasileiros com o aumento dos custos alimentares.

Na última pesquisa, 53% desaprovam Lula. A taxa de juros subiu para 14,25%, o maior nível em nove anos, em um esforço para controlar a inflação.

Os investidores permanecem céticos, prevendo uma inflação acima da meta do Banco Central até 2028. A expectativa é que a Selic ultrapasse 15,5% até o fim do ano. O governo anunciou novas medidas para beneficiar eleitores de baixa renda, como a isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5.000.

Haddad negou que essas medidas visem aumentar a aprovação, enfatizando que fazem parte de uma "reforma estrutural" da economia.

Além disso, foi introduzido um novo programa de crédito para ajudar trabalhadores a renegociar dívidas. A saúde de Lula, após cirurgia cerebral, gerou especulações sobre uma reeleição, mas Haddad afirmou que Lula está saudável e apto para concorrer.

O governo brasileiro busca diversificar parcerias econômicas com a Europa e o Oriente Médio, enquanto Haddad minimizou as tensões comerciais com os EUA. Ele reafirmou que:

  • Não há risco de uma guerra comercial.
  • A relação EUA-Brasil é equilibrada e respeitosa.
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