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Haddad cogita taxar dividendos ou cortar programas sociais após derrota do IOF

Ministro da Fazenda apresenta opções para compensar decisão do Congresso sobre o IOF, incluindo a tributação de dividendos e cortes em gastos sociais. Haddad enfatiza a importância de garantir justiça tributária e a necessidade de novos recursos caso o decreto não seja revertido.

Ministro da Fazenda Fernando Haddad sinaliza alternativas para lidar com a derrubada dos decretos de elevação do IOF pelo Congresso.

Durante uma entrevista à Folha de S.Paulo, Haddad destacou três possibilidades:

  • Tributar dividendos ou explorar outras fontes de receita, como petróleo;
  • Aumentar o contingenciamento de verbas públicas em R$ 12 bilhões, somando R$ 30 bilhões já contingenciados;
  • Judicializar a decisão, considerando-a inconstitucional, segundo os juristas do governo.

O ministro expressou surpresa com a votação que resultou na anulação da alta do IOF e afirmou que o governo busca justiça tributária, visando impostos mais altos para os ricos e menor carga para os pobres.

A votação que derrubou a alta do IOF foi aprovada na noite de quarta-feira (25) e retomou alíquotas anteriores para operações financeiras, impactando cartões de crédito internacionais e remessas ao exterior. O governo previa arrecadar R$ 10 bilhões com as novas regras ainda em 2023.

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