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Haddad comenta pressão de multinacionais e diz que país não pode ‘nem sonhar em privatizar o Pix’

Haddad destaca a soberania do Pix e descarta privatização, em meio a pressões de multinacionais. Ministra também alerta sobre a necessidade de cautela nas parcerias internacionais em setores estratégicos.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a privatização do Pix está “fora de cogitação”.

Durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS) em Brasília, Haddad rechaçou a pressão de multinacionais sobre o sistema, considerando-o uma “tecnologia soberana”.

Ele destacou: “Nós não podemos nem sonhar, nem pensar, nem imaginar em privatizar algo que não tem custo para o cidadão”.

Essas declarações surgem em meio a tensões com os EUA, que investigam o sistema brasileiro por meio do Escritório do Representante de Comércio (USTR). O relatório aponta práticas desleais nos serviços de pagamento eletrônico, que podem afetar a competitividade das empresas americanas.

O Pix, criado em 2020 e gerido pelo Banco Central, permite transferências instantâneas e gratuitas, sendo um modelo destacado internacionalmente.

Haddad também mencionou a busca do governo por parcerias estratégicas em áreas como produção de baterias e painéis solares, ressaltando a importância de cautela nas relações internacionais.

Ele afirmou: “Queremos mais parceria, mas não vamos cair na ilusão de governos que, com desinformação, tomaram medidas agressivas contra o Brasil”.

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