Haddad defende priorizar negociação com EUA e deve apontar 'equívoco' em tarifas
Haddad destaca a importância de priorizar negociações com os Estados Unidos e critica o diagnóstico acerca das tarifas impostas. Ele enfatiza a necessidade de apresentar argumentos consistentes da indústria brasileira durante as discussões.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que o Brasil priorize a mesa de negociações com os Estados Unidos sobre tarifas de aço e alumínio.
Durante uma reunião nesta quarta-feira (12), ele destacou um “equívoco de diagnóstico” dos EUA e a necessidade de apresentar argumentos sólidos da indústria brasileira.
Haddad afirmou que o presidente Lula pediu calma e lembrou que já houve negociações em condições mais difíceis. Ele se reuniu com representantes do setor siderúrgico, incluindo Marco Pollo de Mello Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil.
As novas tarifas de 25% sobre aço e alumínio dos EUA, que entraram em vigor no mesmo dia, afetam todos os parceiros comerciais sem isenções. O Brasil, um dos principais exportadores de produtos semiacabados de aço, deve ser impactado.
Em 2022, o Brasil respondeu por 16% das importações de aço dos EUA, totalizando 3,88 milhões de toneladas. As novas tarifas atingem cerca de US$ 147,3 bilhões em produtos derivados de metais devido à eliminação da cota mínima de importação.