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Haddad destaca parceria com outros blocos além do Brics e diz que declarações de Trump geram incerteza

Haddad defende a importância das relações econômicas do Brasil com diversos blocos e países, sem se limitar ao Brics. O ministro destaca a necessidade de evitar a elisão fiscal e de comprovar isso ao STF.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma que o Brasil não deve se tornar apêndice do Brics e ressaltou a importância de manter parcerias globais.

Durante visita ao Ministério da Fazenda, Haddad declarou: "Estamos fechando um acordo com a União Europeia" e destacou acordos bilaterais com países do Oriente Médio e do Brics.

Sobre declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, Haddad mencionou que estas geram insegurança e a equipe do presidente Lula está ativamente tratando do acordo bilateral com os EUA.

Questionado sobre a taxação para o Brics, o ministro afirmou que o tema requer avaliação cuidadosa, devido a prazos e incertezas.

Ele também enfatizou que os EUA possuem superávit com o Brasil, tornando ilógico tributar um país que mais compra do que vende.

Haddad informou que a equipe econômica está preparando documentos para o STF a fim de demonstrar a intenção de combater a elisão fiscal com o decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O ministro criticou o favorecimento de grupos econômicos, dizendo que o Brasil alcançou patamares "absurdos" de R$ 800 bilhões em renúncias fiscais, o que prejudica as metas fiscais e eleva a taxa de juros.

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