Haddad diz que Motta quer ‘ajudar o Brasil’ e que agronegócio está sendo patrocinado pelo governo
Ministro destaca a importância da redução de gastos públicos e sugere diálogo com líderes do Legislativo. Haddad também menciona a necessidade de ajustes tributários para alcançar a meta fiscal de 2026.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, se reuniu com Hugo Motta, presidente da Câmara, para discutir a redução dos gastos públicos e alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
A reunião, realizada no último domingo, **8**, durou mais de cinco horas. Haddad elogiou Motta por seu comprometimento em ajudar o Brasil e mencionou a intenção de abrir discussão sobre despesas primárias com líderes do Legislativo.
Ele ressaltou que o Parlamento tem liberdade para aprovar medidas estruturais e questionou a demora na análise de propostas do Executivo, como a reforma da previdência dos militares e a questão dos supersalários.
Haddad também destacou a renúncia fiscal de R$ 158 bilhões para o agronegócio, defendendo o patrocínio do governo ao setor. Ele mencionou o reconhecimento da população sobre quem não paga impostos por benefícios fiscais através da ferramenta Dirbi da Receita Federal.
Missão de paz ao Congresso: Haddad pretende avançar no debate sobre o ajuste das contas públicas, apresentando medidas para recalibrar o IOF e uniformizar a alíquota de Imposto de Renda para aplicações financeiras em 17,5%.
Ele argumentou que essas mudanças são necessárias para corrigir distorções de mercado, apesar de serem duras. Se aprovadas, garantiriam o cumprimento da meta fiscal em 2026, resultando no primeiro superávit primário estrutural em muitos anos.