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Haddad diz que não consegue entender derrubada de decreto do IOF após reuniões com o Congresso

Ministro expressa sua perplexidade com mudança de postura do presidente da Câmara sobre alíquota do IOF. Governos avaliam impactos da derrubada do decreto, que pode resultar em uma perda significativa de arrecadação.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua perplexidade sobre a mudança de postura do presidente da Câmara, Hugo Motta, em relação ao decreto do IOF.

Em entrevista à GloboNews, Haddad comentou o encontro de 8 de junho, onde apresentou propostas alternativas ao aumento do IOF. A reunião, que durou mais de quatro horas, contou com líderes de diversos partidos e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Apesar do clima de acordo, o Congresso derrubou a medida, causando uma possível perda de até R$ 20 bilhões na arrecadação deste ano. Haddad destacou que a intenção do decreto era corrigir distorções e garantir recursos para a administração pública.

E ele questionou a politização do aumento da alíquota: "Até 2022 era mais de 6% e ninguém reclamou; agora que é 3% é arrecadatório?"

Após a derrubada do decreto, o presidente Lula acionou a Advocacia-Geral da União para avaliar possíveis usurpações de prerrogativas do Executivo pelo Congresso. Se a AGU concordar, o caso pode ser levado ao Supremo Tribunal Federal.

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