Haddad diz que saída para IOF é ir ao STF, fazer cortes 'para todo mundo' ou buscar nova receita; assista
Haddad revela que o governo analisa opções para contornar a derrubada do decreto do IOF, incluindo retorno à Justiça e cortes no Orçamento. O ministro ressalta a importância da justiça tributária e a necessidade de buscar novas receitas para conter o impacto fiscal.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avalia respostas à derrubada da alta do IOF.
O governo considera três alternativas:
- Ir à Justiça contra o Congresso;
- Criar uma nova fonte de receita;
- Fazer novos cortes no Orçamento.
Haddad defendeu judicialização, alegando que a decisão é inconstitucional.
Ele se disse surpreso com a votação da Câmara, ocorrida sem aviso prévio. Haddad afirma que o governo reforçará o discurso de justiça tributária, aumentando a carga sobre os mais ricos.
O governo adiará a proposta de cortes de 10% nas isenções fiscais para agosto.
O ministro prevê eleições presidenciais em 2026 competitivas, mas indicou que o governo não deve aumentar o Bolsa Família no próximo ano.
Haddad criticou a desigualdade fiscal no Brasil e enfatizou a necessidade de que os ricos paguem impostos justos.
Discussões sobre a necessidade de um novo corte no orçamento e do impacto dessa decisão estão em andamento, ressaltando a importância do diálogo entre o governo e o Congresso Nacional.
O clima no Congresso está tenso, com a resistência à mudança nas alíquotas de impostos sobre capital. O ministro desconversou sobre conflitos pessoais, destacando que sua agenda continua intacta.
Haddad acredita que a reeleição de Lula é viável se as condições melhorarem. O governo se comprometerá a respeitar os compromissos internacionais relacionados ao combate à fome.