Haddad diz que solução para IOF pode ser combinada com ‘questões estruturais’ para sanear contas
Haddad destaca a importância de uma decisão política para melhorar a regulação do IOF e buscar soluções estruturais para o conjunto das contas públicas. O ministro também elogia a colaboração com os presidentes da Câmara e do Senado para abordar questões fiscais de forma integrada.
BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que uma decisão política é necessária para melhorar a regulação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e desenvolver soluções estruturais para as contas públicas.
Haddad destacou que não se resolverá a situação fiscal do país apenas com decretos, e que não haverá discussão isolada sobre aspectos do decreto do IOF, como a tributação sobre risco sacado.
Ele também mencionou que mudanças na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) não são uma solução eficaz no momento. O ministro elogiou o progresso nas discussões com os presidentes da Câmara e do Senado.
Durante as conversas, ficou acordado que seria útil focar em soluções estruturais antes da viagem do presidente Lula à França. Haddad afirmou a importância de agir rapidamente para definir as medidas a serem apresentadas ao Congresso.
O ministro prevê o ajuste do IOF, buscando corrigir distorções nos tributos e mantendo uma visão de longo prazo para as finanças do país.
Haddad também disse que as conversas com Motta e Alcolumbre têm sido produtivas e que as propostas discutidas estão alinhadas com as ações da Fazenda. Ele enfatizou a necessidade de reformas estruturais, afirmando que o gasto tributário pode chegar a R$ 800 bilhões em isenções até 2025.
Por fim, o ministro expressou sua disposição em colaborar com o Parlamento e ressaltou a transparência como uma ferramenta vital nas discussões sobre benefícios fiscais.