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Haddad e Motta se reúnem pela primeira vez após derrubada do decreto do IOF e tentam conciliação

Reunião entre Executivo e Legislativo busca negociar impasse sobre o IOF e encontrar alternativas para o déficit fiscal. A ministra do Planejamento reafirma a meta de superávit primário de 2026, enquanto propostas de cortes nos gastos tributários estão em discussão.

Encontro na residência oficial: O presidente da Câmara, Hugo Motta, promoveu uma reunião para discutir o impasse do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e líderes do Legislativo.

Haddad não comentou com a imprensa ao deixar o encontro, que visava facilitar o diálogo após a derrubada do decreto presidencial pelo Congresso. O governo recorreu ao STF para resolver a questão, com uma reunião agendada para o dia 15.

Na reunião, Haddad ressaltou o desejo de colaboração e negou conflitos com Motta, enfatizando a necessidade de continuidade nas discussões para avançar a agenda econômica.

Sobre a meta fiscal para 2026: A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que a meta de superávit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) não será alterada, e o governo busca alternativas para equilibrar as contas públicas.

Haddad comentou sobre gastos tributários “absurdos” e afirmou que os três Poderes devem cooperar para cumprir as metas. O governo editou um decreto para aumentar o IOF, que foi derrubado.

A Câmara aprovou a urgência de um projeto que prevê cortes de 10% nos incentivos tributários, com reduções programadas para 2025 e 2026. A expectativa é que novas linhas para diminuição de benefícios fiscais sejam votadas na próxima semana.

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