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Haddad estuda 3 alternativas após queda do aumento do IOF

Ministro da Fazenda avalia opções estratégicas após a derrubada do aumento do IOF pelo Congresso Nacional. Alternativas incluem ação no STF, novos cortes no Orçamento ou busca por novas fontes de receita.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou que o governo estuda três possibilidades após o Congresso derrubar o decreto que aumentava o IOF:

  • Recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal);
  • Buscar novas fontes de receita;
  • Realizar cortes adicionais no Orçamento.

A declaração foi feita em entrevista à Folha de S.Paulo, na 5ª feira (26.jun.2025).

Haddad considerou a decisão do Congresso como “flagrantemente inconstitucional” e afirmou que a escolha do caminho a seguir caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A derrubada do decreto aconteceu na 4ª feira (25.jun), e Haddad soube da decisão pela manhã. Ele expressou surpresa, já que acreditava ter um acordo com os presidentes da Câmara e do Senado.

Se o governo optar por novos cortes orçamentários, serão necessários R$ 12 bilhões adicionais aos R$ 30 bilhões já congelados.

Haddad destacou que as renúncias fiscais no Brasil são de R$ 800 bilhões ao ano, e o BPC demandará R$ 140 bilhões do Orçamento em 2027, citando o governo anterior como responsável pelo problema.

O decreto que aumentava o IOF foi publicado em 22 de maio. A medida buscava fortalecer a arrecadação federal e causou tensão com o Legislativo.

No dia seguinte, o governo recuou, mas a estimativa de arrecadação caiu de R$ 20,5 bilhões para R$ 19,1 bilhões.

Após reuniões com líderes partidários, foram anunciadas mudanças, mas a insatisfação do Congresso resultou na derrubada da alta do IOF, com 383 votos a 98 a favor do PDL 314 de 2025, que revoga o decreto.

Desde que assumiu o ministério, Haddad concedeu 51 entrevistas exclusivas, muitas para veículos do Grupo Globo, incluindo 19 citações em suas plataformas.

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