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Haddad indica que pode alterar proposta que endurece seguro-defeso após críticas de parlamentares

Ministro da Fazenda avalia mudanças na proposta do seguro-defeso após críticas de parlamentares. Ele afirma que a prioridade é garantir o direito dos beneficiários, sem descuidar das medidas de combate a fraudes.

Ministro Fernando Haddad (Fazenda) anunciou que o governo pode alterar a proposta que endurece as regras do seguro-defeso, após críticas de parlamentares de vários partidos, incluindo o PT.

O benefício, destinado a pescadores artesanais durante o período de proibição da pesca, foi impactado pela MP 1.303, que também aumentou tributos sobre aplicações financeiras e apostas esportivas.

Durante audiência pública, Haddad ouviu reclamações sobre as mudanças propostas, que buscam coibir fraudes, mas geraram preocupações sobre a responsabilidade imposta às prefeituras para homologar o RGP (Registro Geral da Atividade Pesqueira).

Os deputados criticaram a nova responsabilidade, afirmando que poderá paralisar concessões e criar um uso político do benefício. Haddad concordou que o controle não deve prejudicar os direitos dos pescadores.

Além disso, a MP estabelece que o gasto com a política do seguro-defeso será limitado ao valor do Orçamento, o que significa que novas concessões só ocorrerão com revisão na base de beneficiários.

A MP também eleva a tributações sobre apostas esportivas, JCP e outros investimentos antes isentos, aumenta a CSLL para certas instituições financeiras, e cria restrições ao uso de créditos tributários.

Haddad destacou que essas mudanças são essenciais para fechar o Orçamento de 2026 e aderir ao novo arcabouço fiscal, garantindo que a taxação de 5% sobre títulos isentos não desestimule investimentos, e para combater planificações tributárias abusivas.

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