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Haddad indica R$ 15 bi com corte de benefícios fiscais, e fim do cardápio de medidas

Haddad destaca a redução da meta de arrecadação adicional para R$ 15 bilhões e a necessidade de diálogo com o Congresso. O governo busca alternativas legais para cortar incentivos fiscais, enquanto enfrenta desafios na aprovação de medidas fiscais.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anuncia previsão de arrecadação adicional de R$ 15 bilhões ao ano com corte de gastos tributários.

A meta inicial era de até R$ 40 bilhões, mas foi reduzida devido à resistência do Congresso em alterar benefícios fiscais constitucionais, como o Simples Nacional e a Zona Franca de Manaus.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Haddad revelou que uma proposta de PEC abrangente para cortar subsídios fiscais foi barrada. Agora, o foco é em incentivos infraconstitucionais, um processo mais complexo.

O corte deve ocorrer por meio de um projeto de lei em tramitação na Câmara, com análise prevista para hoje.

Haddad ressaltou que a manutenção do decreto do IOF também é crucial. O governo irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) após a revogação pelo Congresso.

Outras medidas aguardando análise incluem combate a supersalários e mudanças na Previdência dos militares. Apenas duas das dez medidas propostas foram aprovadas pelo Congresso até agora.

O ministro destacou a importância do diálogo com o Legislativo e a necessidade de “recuperar o Orçamento público”.

Haddad também defendeu a postura do governo em relação ao contingenciamento, afirmando que foram bloqueados mais de R$ 15 bilhões para atingir a meta de superávit primário de 0,25% do PIB em 2026.

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