Haddad insiste em IOF e Motta diz que mais imposto não passa
Reunião entre governo e Congresso sobre o IOF termina sem avanços. Divergências persistem, e líderes partidários se preparam para discutir os próximos passos.
Reunião entre Congresso e Governo
Na noite de 8 de julho de 2025, representantes do Congresso e do governo de Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram para discutir o impasse sobre a suspensão das alíquotas mais altas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
O encontro foi inconclusivo e uma divergência foi destacada. No dia seguinte, 9 de julho, Hugo Motta e Davi Alcolumbre planejam informar a líderes partidários sobre o clima da reunião.
A situação se complica pois o governo aumentou o IOF para ajustar as contas de 2025, enquanto o Congresso reverteu essa decisão, gerando uma votação expressiva na Câmara e aprovada por aclamação no Senado em 27 de junho. O governo então recorreu ao Supremo Tribunal Federal para tentar anular essa derrubada.
Em 4 de julho, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu não só o decreto presidencial sobre o IOF, mas também a votação do Congresso. Isso resultou na continuidade da não cobrança das alíquotas mais altas, que poderia significar uma perda de cerca de R$ 2 bilhões nas receitas federais.
Hugo Motta destacou: “Amanhã vou relatar aos líderes sobre a disposição de diálogo e as dificuldades do governo para arrecadar, sendo mais propensos a cortar despesas do que aumentar impostos.”
Durante o encontro, foi discutido também o clima de críticas nas redes sociais direcionadas ao Congresso e a Hugo Motta. O governo nega endossar essas críticas, mas dentro do Legislativo, há um entendimento de que houve uma liberação velada das militâncias para a continuidade dessa campanha.