Haddad lamenta conflitos no Oriente Médio, mas diz que o Brasil é pouco afetado

Haddad destaca resiliência econômica do Brasil frente aos conflitos no Oriente Médio. Ministro defende o papel do país na produção de biocombustíveis e garante que as decisões do CNPE não estão relacionadas às tensões internacionais.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, lamenta a “desgraça humanitária” dos conflitos no Oriente Médio, mas destaca que o Brasil é “pouco afetado” economicamente, especialmente em relação aos preços dos combustíveis.

Em entrevista à Record News, na terça-feira, 24, Haddad afirmou:

O Brasil exporta petróleo e produz biodiesel, o que o torna menos vulnerável.
Alta no preço do petróleo beneficia a Petrobras; baixa favorece a inflação.

Sobre o aumento da mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no óleo diesel, o ministro enfatizou que o Brasil é um “exemplo no mundo” de substituição de combustíveis fósseis, e que nenhuma medida está sendo tomada devido às tensões no Oriente Médio.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Haddad participarão de uma reunião extraordinária do CNPE nesta quarta-feira, 25.