Haddad: nova alta dos juros estava 'contratada' e BC não pode dar 'cavalo de pau', diz ministro
Haddad defende decisões do Banco Central e atribui aumento da Selic a compromissos anteriores. O ministro ressalta a importância do cumprimento das metas fiscais e monetárias em meio ao desafio econômico.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, commenta aumento da taxa Selic nesta quinta-feira (20).
A taxa básica de juros do Brasil foi elevada para 14,25%, recriando o patamar do auge da crise em 2016.
O principal objetivo é combater a inflação e "esfriar" a economia. Desde a posse em 2023, o governo Lula pede a queda dos juros para estimular o crescimento. O Banco Central, liderado pelo economista Gabriel Galípolo, é influenciado pelo governo.
Haddad destacou que o aumento foi "contratado" na última reunião do Copom do ano passado. Ele enfatizou a necessidade de administrar a herança deixada por administrações anteriores.
- Reconheceu que o BC tem metas desafiadoras, assim como o Executivo.
- Enfatizou a qualidade técnica dos profissionais do BC.
As declarações de Haddad coincidem com a postura do presidente Lula, que afirmou anteriormente que não é possível mudar drasticamente as políticas do BC durante períodos turbulentos.