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Haddad reforça confiança no arcabouço fiscal: “Estão tentando distorcer o que falei”

Haddad defende estabilidade no arcabouço fiscal e a importância de ajustes estruturais nas contas públicas. O ministro alerta que mudanças nos parâmetros poderão ser consideradas conforme a evolução da dívida e da economia.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressa conforto com o arcabouço fiscal em postagem no X, no dia 24 de setembro. Ele refutou tentativas de distorção de suas declarações feitas em evento do Valor Econômico.

Haddad afirmou: “Estou confortável com os seus atuais parâmetros e defendo reforçá-los, se for necessário. Os parâmetros podem mudar com a estabilidade da dívida, inflação e juros, mas a arquitetura não deve ser alterada.”

A declaração veio após a ministra do Planejamento, Simone Tebet, dizer que o próximo presidente terá dificuldades com o arcabouço atual e que é preciso aproveitar a janela de oportunidade no próximo ano.

O ministro comparou a gestão pública a um carro que precisa de “reparos” e declarou: “Estamos confortáveis com o modelo atual, mas ajustes são necessários.”

Haddad reforçou seu compromisso com as metas do arcabouço, destacando que o ambiente governamental tem gerado bons resultados. Contudo, ressaltou que o sucesso do ajuste das contas públicas depende da colaboração entre os Três Poderes.

Ele mencionou que o governo poderia ter gastado de R$ 16 bilhões a R$ 17 bilhões a mais no ano anterior se não fosse pela meta de zerar o déficit das contas primárias, indicando que poderá implementar bloqueios e contingenciamento para manter o foco neste ano.

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