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Haddad: ‘Sou amigo desse pessoal (mercado) porque eu não tenho inimigos’

Haddad defende reforma da renda e taxação dos mais ricos em meio à queda de sua avaliação no mercado. Ele afirma que busca compensações para manter isenção do Imposto de Renda para a classe média e critica desigualdades no sistema tributário.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi entrevistado nesta quinta-feira, 20, sobre a pesquisa Quaest que mostra uma deterioração em sua avaliação pelo mercado financeiro.

Durante a entrevista à GloboNews, Haddad afirmou: "Sou amigo desse pessoal (mercado) porque eu não tenho inimigos."

Ele defendeu a reforma da renda proposta pelo governo e reiterou a ideia de taxar os mais ricos, enquanto se mostrou aberto a novas sugestões para compensar a isenção do Imposto de Renda (IR) para R$ 5 mil. "Um super rico pagar a mesma alíquota que um professor de escola pública é justo," afirmou.

Haddad explicou que a reforma da renda já começou com a tributação de offshores e fundos fechados. Ele garantiu que o projeto será aprovado ainda este ano, desde que haja compensação.

Ele pontuou que a alíquota efetiva paga pelas empresas no Brasil é baixa em comparação à média da OCDE e que o governo ajustou a proposta para isentar pequenos poupadores, focando em quem não contribui. "Estamos apenas tributando dividendos de empresas que não pagam impostos corretamente," destacou.

O ministro também comentou que o Brasil possui várias anomalias legais e que, se o Estado não ajuda, não pode também atrapalhar.

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