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Hamas aceita proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos, diz agência

Hamas aceita proposta de cessar-fogo de 60 dias mediada por Trump, que inclui liberação de reféns e ajuda humanitária. Apesar dos avanços, questões sobre presença militar israelense e a situação humanitária em Gaza continuam sendo desafios significativos.

Hamas responde positivamente à proposta de cessar-fogo para a Faixa de Gaza, liderada por Donald Trump. O acordo prevê uma trégua de 60 dias, liberação de reféns e retorno da ajuda humanitária.

Trump atuará como garantidor do cessar-fogo e das próximas conversas sobre o fim do conflito. Um oficial do Hamas declarou à Reuters que a resposta é positiva e pode facilitar o acordo.

O Hamas concordou com os "pontos principais" do plano, mas pediu modificações na linguagem. Um pronunciamento definitivo do grupo é esperado ainda hoje.

O plano inclui:

  • Cessar-fogo de 60 dias com obrigações de ambas as partes;
  • Libertação de 10 reféns israelenses e entrega de restos mortais de 18 outros;
  • Liberação de prisioneiros palestinos por Israel;
  • Retomada da ajuda humanitária, principalmente através da ONU;
  • Retirada das tropas israelenses em pontos acordados.

Trump ressaltou o compromisso de garantir o cumprimento do cessar-fogo e a não violação de termos por Israel. O Gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu discutirá o plano, e Trump expressou esperança de aceitação do Hamas.

Desafios persistem: a proposta de Netanyahu de assumir controle de Gaza e realocar a população enfrenta críticas, e não se sabe se Israel manterá presença militar na região após um acordo. A situação humanitária em Gaza é crítica, com 85% do território sob controle militar israelense e milhares de civis deslocados.

A violência persiste: Israel intensificou ataques em Gaza, resultando em mais de 100 mortos recentes. A distribuição de alimentos tornou-se militarizada, gerando críticas internacionais. A ONU reporta 613 mortes desde maio em áreas de ajuda.

Organizações como Médicos Sem Fronteiras alertam para a crise humanitária e a urgência em parar a violência.

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