Hamas e Israel retomam negociações no Qatar, mas conversas são inconclusivas
Negociações entre Hamas e Israel em Doha enfrentam impasses enquanto Netanyahu busca apoio em Washington. Líderes discutem uma possível trégua de 60 dias, mas divergências persistem e a situação humanitária em Gaza se agrava.
Negociações em curso: O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, se encontra com o presidente Donald Trump em Washington nesta segunda-feira (7), enquanto Hamas e Tel Aviv tentam um cessar-fogo no Qatar.
As conversas, iniciadas no domingo (6) em Doha, enfrentam divergências históricas, como a futura gestão da Faixa de Gaza.
Posicionamento de Netanyahu: Ele declarou que não aceitará um acordo que mantenha o Hamas na região: "Eliminar as capacidades militares do Hamas. O Hamas não estará lá".
Otimismo de Trump: O presidente americano se mostrou esperançoso quanto a um acordo nesta semana, mencionando a libertação de reféns e um possível "acordo permanente com o Irã".
Ambiente das negociações: Uma autoridade israelense indicou que a atmosfera era positiva, mas autoridades palestinas relataram que as conversas foram inconclusivas.
Proposta de trégua: Hamas propôs uma trégua de 60 dias, com a libertação de dez reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.
Exigências do Hamas: O grupo demanda garantias como interrupção dos combates durante as negociações e reinício da distribuição de ajuda humanitária da ONU.
Histórico recente: Esta é a terceira visita de Netanyahu a Trump desde janeiro. A visita não terá aparições públicas, e ambos os líderes devem discutir o futuro das relações diplomáticas na região, incluindo Líbano, Síria e Arábia Saudita.
Impacto da guerra: A guerra em Gaza já resultou em mais de 57 mil palestinos mortos e deslocou quase toda a população, provocando uma grave crise alimentar, segundo a ONU.