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Hamas expressa disposição para libertar reféns, mas acusa Netanyahu de prolongar guerra

Hamas propõe libertação de reféns em troca do fim da ofensiva israelense, enquanto Netanyahu rejeita a proposta e critica o grupo como obstáculo para a paz. As tensões aumentam com ambos os lados se acusando mutuamente pela continuidade do conflito.

Hamas oferece liberar reféns em troca de fim permanente da guerra

Durante uma videoconferência na sexta-feira, o Hamas declarou estar disposto a libertar "imediatamente" todos os reféns, desde que Israel aceite cessar a ofensiva militar.

O líder do Hamas, Abdul Rahman Shadid, criticou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por rejeitar a proposta, alegando que ele insiste em fragmentar a questão e perpetuar a guerra.

Netanyahu, por sua vez, negou a rejeição da proposta egípcia, afirmando que o Hamas é o "obstáculo para um acordo".

O Hamas apresentou, em 17 de abril, uma proposta de cessar-fogo de cinco anos, com as seguintes condições:

  • Formação de um comitê de tecnocratas para gerir Gaza
  • Retirada das forças israelenses de Gaza
  • Fim do bloqueio de suprimentos
  • Entrada de ajuda humanitária
  • Reconstrução da região

Shadid ressaltou que Netanyahu não se importa com a vida de seus soldados, usando o sofrimento deles para fins políticos. O Hamas se mostrou aberto a negociações que levem a um cessar-fogo permanente.

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