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Hamas liberta refém americano-israelense Edan Alexander

A libertação do refém ocorre em meio a negociações que visam um cessar-fogo temporário na região. A situação humanitária em Gaza, no entanto, continua alarmante, com a escassez extrema de recursos enfrentada pela população.

Libertação de refém

O braço armado do Hamas libertou o refém americano-israelense Edan Alexander, que estava em cativeiro na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023. Alexander foi entregue ao Exército israelense nesta segunda-feira (12) e já se encontra em solo israelense.

Contexto diplomático

A libertação ocorre durante a viagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à Arábia Saudita. O Hamas afirmou que essa ação foi resultado de negociações com o governo dos EUA, mediadas com o objetivo de um cessar-fogo temporário.

Confirmação da Cruz Vermelha

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) confirmou a entrega de Alexander ao Exército israelense. O governo de Israel expressou entusiasmo pela liberação e deu as "calorosas boas-vindas" ao refém, conforme comunicado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Reações da família e da população

A avó de Alexander, Varda Ben Baruch, se declarou emocionada e ansiosa para vê-lo. Em Gaza, civis comemoraram o cessar-fogo temporário, vendo-o como uma oportunidade de respirar e recuperar forças.

Pressão internacional

O governo israelense agradeceu a Trump pela assistência nas negociações, destacando que a libertação resultou da pressão militar e política americana. Netanyahu anunciou o envio de uma delegação a Doha para tratar sobre outros reféns.

Situação em Gaza

Apesar da libertação, a situação em Gaza continua crítica. Desde 2 de março, o Exército israelense impediu a entrada de ajuda humanitária, afetando 2,4 milhões de pessoas. Um relatório alertou sobre o risco crítico de fome, prevendo que 22% da população enfrentará uma situação "catastrófica".

Impacto do conflito

Desde o ataque de 7 de outubro, mais de 1.200 mortos foram registrados em Israel, enquanto a ofensiva israelense resultou em mais de 52 mil mortos em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

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