Heineken diz que mercado no Brasil está parado, mas reafirma estratégia de portfólio 'mix'
Heineken enfrenta desafios de consumo no Brasil e América Latina, com queda nas vendas, principalmente no segmento popular. Apesar das dificuldades, a empresa aposta em marcas premium e mantém suas projeções de crescimento para os próximos anos.
Heineken enfrenta desafios no consumo de cerveja no Brasil e na América Latina. O diretor financeiro, Harold van den Broek, aponta dificuldades nas marcas populares, mas elogia a performance de Heineken e Amstel.
“O mercado não está crescendo”, afirmou Broek, citando questões econômicas e de preço.
A expansão é impulsionada por marcas premium, com uma posição sólida de market share. No entanto, o segmento econômico “sangra um pouco” e preocupa a empresa.
No primeiro trimestre, a Heineken reportou quedas no volume de cerveja: 3,7% nas Américas e 4,7% na Europa.
Fatores como volatilidade macroeconômica, pressões inflacionárias e desvalorização cambial podem impactar o consumo.
Broek indica que a empresa se tornou mais ágil para identificar riscos, com um investimento cauteloso e flexibilidades nas alocações de recursos.
Ainda assim, a Heineken mantém suas projeções para 2025, prevendo crescimento orgânico de 4% a 8% no lucro operacional ajustado.