Helder defende curupira e critica “quem não conhece o folclore”
Governador destaca a importância do curupira como símbolo de proteção ambiental na COP30. A escolha visa valorizar a cultura brasileira e reforçar o papel do Pará nas discussões sobre mudanças climáticas.
Governador do Pará defende mascote da COP30
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), destacou a escolha do curupira como mascote da COP30, em novembro em Belém, após críticas do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
Barbalho afirmou que ao reconhecer a cultura e o folclore brasileiro, o Pará se torna protagonista na discussão sobre meio ambiente. Ele postou no X: “o Curupira é nosso protetor e vai seguir como referência da COP30”.
Na quarta-feira, Nikolas ironizou a escolha do curupira, dizendo: “anda pra trás e pega fogo”. No entanto, o curupira é na verdade um protetor das florestas, que engana caçadores deixando pegadas na direção oposta.
O curupira, escolhido como mascote em janeiro, só teve sua imagem oficial divulgada no dia 1º de julho. O nome vem do tupi-guarani, onde “curumim” significa menino e “pira” corpo, sendo uma figura importante na tradição amazônica, associada à proteção das matas e animais.