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Herdeiro de fundador da Casas Bahia é contra antecipação de herança para o irmão

Michael Klein argumenta que o pedido de Saul para antecipação de herança é abusivo, ressaltando que ele já possui suporte financeiro. A disputa entre os herdeiros do fundador da Casas Bahia continua acirrada na Justiça.

Michael Klein, responsável pelo inventário de seu pai, Samuel Klein, fundador das Casas Bahia, pediu à Justiça que negue o pedido de antecipação de herança feito pelo irmão Saul.

O pedido de Saul foi feito à 4ª Vara Cível de São Caetano do Sul, alegando que precisa do dinheiro para cobrir gastos médicos após uma cirurgia abdominal. Michael criticou o pleito, afirmando que Saul e sua equipe financeira tratam o inventário como uma "caça ao tesouro".

Os representantes de Saul alegam que ele enfrenta uma situação crítica devido à sua idade (71 anos) e requer apoio financeiro para sua recuperação.

Michael contra-argumenta que Saul tem um plano de saúde e que suas despesas médicas estão sendo pagas pelo advogado Enzo Gorentzvaig, administrador de sua vida financeira, com um contrato que cobre até R$ 100 mil mensais.

O contrato prevê que Gorentzvaig receberá parte da herança de Saul, o que, segundo Michael, é a verdadeira motivação por trás do pedido de antecipação.

Gorentzvaig defende que os gastos de Saul superam os R$ 100 mil mensais e critica o irmão por sua falta de cuidado. O contrato com a 360 Graus já foi alvo de questionamentos na Justiça pelos irmãos.

Michael argumentou que a solicitação de Saul violaria uma decisão anterior da Justiça, que já negou outro pedido de antecipação.

Saul também enfrentou problemas legais, com um pedido de prisão preventiva que foi negado em 2022. Ele é acusado de crimes, mas seus advogados afirmam que ele é inocente.

A disputa entre os herdeiros de Samuel Klein continua, com trocas de acusações em público e na Justiça. Além de Michael e Saul, a irmã Eva é herdeira, e um possível quarto herdeiro faleceu em 2021 tentando provar laços com Samuel.

Recentemente, a promotora de Justiça Karla Bugarin pediu o arquivamento de um processo em que Saul contestava a autenticidade de assinaturas de Samuel em documentos relacionados à empresa e testamento.

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