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HIV: por que a nova injeção semestral que impede a contaminação não é uma vacina?

FDA aprova lenacapavir, uma injeção inovadora para profilaxia pré-exposição ao HIV. O novo tratamento requer apenas duas aplicações anuais, prometendo eficácia de quase 100% na prevenção da infecção.

A FDA aprova o lenacapavir, comercializado como Yeztugo, pela Gilead Sciences. O medicamento é um esquema de profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP).

Considerado inovador, o lenacapavir é injetável e requer apenas duas aplicações anuais, garantindo quase 100% de eficácia. Em contraste, o PrEP atual, disponível desde 2017 no SUS, envolve comprimidos diários.

Embora seja uma injeção, o lenacapavir não é uma vacina. Ele atua como um antiviral, bloqueando a replicação do HIV, mas não estimula o sistema imunológico para produzir defesas.

Uma vacina utiliza material genético para simular exposição e gerar anticorpos, enquanto o lenacapavir e a PrEP não induzem essa resposta ativa. Sua eficácia depende da presença constante no organismo; se a administração for interrompida, a proteção se perde.

Atualmente, não existem vacinas aprovadas contra o HIV no mundo.

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