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Homem que destruiu relógio de Dom João VI no 8/1 deixa prisão sem monitoramento

Mecânico responsável por danos históricos é liberado para o regime semiaberto, mas deve cumprir restrições rigorosas em sua residência até receber tornozeleira eletrônica. Justiça de Minas Gerais não estabelece prazo para regularização do equipamento, em falta no estado.

Antônio Cláudio Alves Ferreira, mecânico condenado a 17 anos de prisão por quebrar o relógio Balthazar Martinot em 8 de janeiro de 2023, deixou a prisão nesta quarta-feira.

A Justiça concedeu a ele a progressão para o regime semiaberto. Contudo, devido à falta de tornozeleiras eletrônicas em Minas Gerais, foi liberado sem o dispositivo.

O Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, deve incluir Antônio na lista de espera para receber a tornozeleira. O juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro apontou que não há previsão de regularização do fornecimento.

Entre as medidas estabelecidas pelo magistrado estão:

  • Permanecer em sua residência, em período integral, na cidade de Uberlândia.
  • Não poder se ausentar em nenhuma hipótese até apresentar proposta de trabalho na unidade prisional.

Antônio Ferreira foi condenado em junho por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado. Ele foi filmado quebrando o relógio, que é um presente da Corte Francesa a Dom João VI. Depois de restaurado na Suíça, o relógio foi exposto no gabinete do presidente Lula.

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