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Homem que quebrou relógio no 8 de Janeiro é solto sem tornozeleira

Juiz concede liberdade a Antônio Claudio Alves Ferreira após cumprimento de pena mínima, apesar da falta de tornozeleira eletrônica. Condições de soltura incluem recolhimento domiciliar e outras medidas cautelares.

Juiz determina soltura de Antônio Cláudio Alves Ferreira

O juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG), autorizou na 4ª feira (18.jun.2025) a soltura de Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos por participação nos atos do 8 de Janeiro.

A progressão de regime foi para semiaberto devido ao bom comportamento e cumprimento do tempo mínimo de pena. O juiz impôs várias medidas cautelares, incluindo:

  • Recolhimento domiciliar integral;
  • Comprovante de endereço;
  • Proibição de sair da cidade sem autorização;
  • Uso de tornozeleira eletrônica.

No entanto, Ferreira foi solto sem a tornozeleira por falta do equipamento disponível no Estado. O juiz mencionou que "não pode ser prejudicado pela morosidade do Estado".

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais negou a falta de tornozeleiras, informando que há 4.000 disponíveis para uso.

Antônio Ferreira, de 33 anos, foi condenado pelo STF em junho de 2024, por crimes como participação em associação criminosa armada e golpe de Estado. Ele ficou conhecido por destruir um relógio do século 17 no Palácio do Planalto durante os distúrbios. A peça histórica foi restaurada e devolvida ao Palácio em janeiro de 2025.

A situação sobre o uso da tornozeleira será resolvida em um prazo legal de 60 dias, com Fernando agendado para comparecer ao Núcleo Regional de Monitoramento Eletrônico.

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