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Homem que sentou na cadeira de Moraes e financiador dos atos de 8/1 são condenados a 17 anos

STF condena dois manifestantes do 8 de janeiro a 17 anos de prisão. Um dos réus foi acusado de financiar os atos golpistas, enquanto o outro foi flagrado sentado na cadeira do ministro Alexandre de Moraes durante as invasões.

Supremo Tribunal Federal (STF) condenou dois manifestantes do 8 de janeiro de 2023 a 17 anos de pena: 15 anos e 6 meses em regime fechado e 2 anos. As condenações foram decididas no plenário virtual e ambos receberam as mesmas penas.

Pedro Luís Kurunczi foi acusado de financiar os atos golpistas, pagando por ônibus que levaram manifestantes a Brasília. Ele nega as acusações, afirmando que apenas coletou recursos. A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu sua condenação, alegando que Kurunczi teve “ativa contribuição” para os atos, tendo pago R$ 59 mil por quatro ônibus que transportaram 153 pessoas.

A defesa de Kurunczi argumentou que ele participou de um movimento pacífico e que sua intenção era apenas fretar ônibus. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, destacou uma mensagem de áudio do réu, onde ele mencionava a intenção de anular as eleições de 2022. O ministro Luiz Fux ficou vencido na votação.

O segundo condenado, Fábio Alexandre de Oliveira, teve sua pena relacionada ao ato de sentar na cadeira de Moraes. Em vídeo, ele se referiu à cadeira de forma desrespeitosa e foi identificado em ações que buscavam abolir o Estado Democrático de Direito. Fábio usava luvas e máscara, indicando intenção de dificultar sua identificação durante os atos.

A PGR destacou suas ações que demonstraram adesão aos objetivos golpistas. Moraes o condenou por cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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