Hong Kong tem maior queda desde 1997; fundo estatal investe em ações chinesas
Mercados asiáticos despencam em resposta a novas tarifas de guerra comercial. Investidores temem impactos econômicos profundos e buscam medidas de apoio do governo chinês.
Cenário Agressivo no Mercado Asiático
O índice Hang Seng de Hong Kong registrou sua maior queda desde 1997, despencando 13,22% após a China responder com *tarifas próprias* às dos Estados Unidos, intensificando a turbulência do mercado.
A queda impactou severamente ações de setores como tecnologia, energia solar, banco e varejo online, à medida que investidores venderam ativos atrelados ao crescimento e ao comércio global.
Além disso, o índice CSI300 fechou com baixa de 7,05% após a Central Huijin aumentar suas ações para estabilizar o mercado. A disputa comercial entre *China* e *EUA* pode perturbar fluxos comerciais e provocar uma desaceleração na demanda global.
O economista-chefe do UBS, Tao Wang, comentou que o impacto será significativo. Os volumes de negociação foram altos, especialmente após um fechamento de mercados na sexta-feira.
A seguir, a performance de outros índices na Ásia:
- Nikkei (Tóquio): -8,8%, a 30.792 pontos
- Hang Seng (Hong Kong): -13,22%, a 19.828 pontos
- SSEC (Xangai): -7,34%, a 3.096 pontos
- CSI300: -7,05%, a 3.589 pontos
- KOSPI (Seul): -5,57%, a 2.328 pontos
- TAIEX (Taiwan): -9,70%, a 19.232 pontos
- Straits Times (Cingapura): -7,46%, a 3.540 pontos
- S&P/ASX 200 (Sydney): -4,23%, a 7.343 pontos
Os investidores agora aguardam possíveis medidas de apoio por parte de Pequim para fortalecer a economia doméstica e ajudar exportadores.