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Horizonte se fecha para os pesos-pesados do Ibovespa. Para que ações fugir na bolsa?

Mudanças na composição do Ibovespa refletem a queda no peso de Vale e Petrobras, enquanto o índice enfrenta uma leve desvalorização no início de maio. A volatilidade nos preços do petróleo e as expectativas em relação à Selic devem influenciar o desempenho das ações e do mercado financeiro nacional.

A nova carteira do Ibovespa entrou em vigor nesta segunda (5) e apresenta menos peso para os gigantes Vale e Petrobras.

A Vale, que pesava cerca de 11,5%, agora tem 10,4%. As ações da Petrobras, anteriormente com 12,4%, caíram para 10,6%.

O Ibovespa fechou em 133.491 pontos, uma queda de 1,22% nesta sessão, acumulando uma queda de 1,17% em maio, mas valorização de quase 11% no ano.

Com o feriado nos mercados asiáticos, não houve negociações dos contratos de minério. O preço do petróleo caiu após a Opep+ aumentar a produção, pressionando o setor. As ações da Petrobras tiveram quedas de 3,7% (preferenciais) e 2,8% (ordinárias), enquanto papéis de petrolíferas juniores tiveram queda de até 4,3%.

O volume da carteira do Ibovespa foi de R$ 17,3 bilhões, acima da média de R$ 16,4 bilhões dos últimos 12 meses.

A queda nas perspectivas para Vale e Petrobras afeta o mercado de câmbio, resultando em avanço do dólar comercial de 0,63%, fechando a R$ 5,69.

Se as gigantes não performarem bem, menos investidores estrangeiros podem alocar recursos no Brasil. As ações de exportadoras metálicas e petrolíferas estão sob risco de desvalorização.

São considerados dois pontos a avaliar:

  • Futuro das negociações tarifárias entre EUA e China;
  • Futuro da Selic e suas implicações no mercado.

Se os EUA e China chegarem a um acordo que favoreça o Brasil, empresas como JBS, Minerva e BRF podem se beneficiar.

Um possível corte na taxa Selic pode beneficiar empresas cíclicas, enquanto a posição do Federal Reserve é crucial para as decisões do Banco Central brasileiro.

Esta semana traz desafios e incertezas significativas para o mercado brasileiro, que deve ser monitorado de perto.

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