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Houthis ameaçam Israel com bloqueio aéreo e pedem que companhias cancelem voos

Rebeldes prometem bloquear voos internacionais para Israel em retaliação a ações militares na Gaza. Companhias aéreas já começaram a suspender operações devido às ameaças e ataques recentes.

Rebeldes houthis do Iêmen anunciaram, em 5 de novembro, que irão **impor um bloqueio aéreo global** a Israel, com foco nos aeroportos, especialmente no de Lod (Ben Gurion).

O porta-voz militar houthi, Yahya Sarea, pediu que as companhias aéreas internacionais cancelem voos para Israel, visando "preservar a segurança de seus aviões e clientes".

A ação é uma resposta à decisão do governo israelense, liderado por Benjamin Netanyahu, de expandir "operações hostis" na Faixa de Gaza e realizar ataques contra países árabes, como o Líbano.

Sarea afirmou que "esta nação não temerá o confronto" e garantiu que os houthis não se submeterão.

Esse anúncio ocorre durante bombardeios contínuos dos Estados Unidos contra insurgentes iemenitas e lançamento de drones e mísseis balísticos houthis contra Israel. Um dos mísseis caiu perto do Aeroporto Ben Gurion, causando ferimentos leves em várias pessoas.

O Exército israelense intercepta frequentemente esses ataques; o de segunda-feira foi o primeiro a atingir a área do aeroporto desde o início das ofensivas em retaliação à guerra em Gaza no final de 2023.

Pelo menos seis companhias aéreas, incluindo Wizz Air, Lufthansa, Air France e Air Europa, suspenderam voos para Israel por 48 horas.

Netanyahu culpou o Irã pelo ataque, considerando-o o principal apoiador dos houthis, e afirmou que Israel agirão "no momento e lugar" que Teerã escolher.

A emissora Al Masirah relatou ataques aéreos dos EUA em várias regiões do Iémen, resultando em ferimentos a civis e danos a propriedades. Mais de 26 bombardeios foram registrados, com alvos em instalações civis.

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