Houthis denunciam nova onda de bombardeios dos EUA contra o Iêmen
Rebeldes houthis relatam bombardeios dos Estados Unidos em Sanaa e outras cidades do Iêmen, com incêndios visíveis e ambulâncias deslocando-se para atender possíveis vítimas. A nova onda de ataques ocorre após ameaças de Donald Trump contra o Irã e os houthis por apoio militar e ofensivas na região.
Rebeldes houthis do Iêmen denunciaram nesta quarta-feira, 19, bombardeios dos Estados Unidos em suas posições em ao menos três cidades, incluindo a capital Sanaa.
A emissora Al Masirah, porta-voz dos houthis, informou que os ataques foram direcionados a:
- Sanaa
- Arredores de Sa'ada
- Distrito de Al Bayda
Dois mísseis atingiram o bairro Al Jeraf, próximo ao aeroporto de Sanaa, causando fumaça e incêndio visíveis de vários pontos da cidade.
Um dos bombardeios teve como alvo um salão de festas em construção no bairro Al Thawra.
Os ataques ocorreram logo após o presidente Donald Trump advertir o Irã a cessar seu apoio aos houthis, ameaçando com "aniquilação completa".
Trump reportou, em seu perfil na Truth Social, que "danos tremendos" já foram causados aos houthis e alertou que a situação vai piorar progressivamente.
No último fim de semana, os EUA realizaram uma série de ataques aéreos, resultando em mais de 50 mortes entre os houthis.
Os rebeldes anunciaram que retomariam operações militares contra navios ligados a Israel se a ajuda humanitária não tivesse acesso à Faixa de Gaza.
Hoje, afirmaram ter atacado novamente o porta-aviões americano USS Harry S. Truman no Mar Vermelho e reivindicaram responsabilidade por um lançamento de míssil balístico hipersônico contra uma base aérea em Israel.
Trump classificou os houthis como um grupo terrorista e reiterou que os EUA continuarão atacando até que os ataques marítimos cessem.