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Houthis no Iêmen: a escalada de tensão após ataque dos EUA

Houthis intensificam retórica contra os EUA após bombardeios e prometem escalar conflito. O secretário de Defesa americano destaca a importância de interromper os ataques à navegação no Mar Vermelho.

Ataques Aéreos dos EUA: No último sábado (15/3), os houthis acusaram os EUA de cometer "crimes de guerra" e ameaçaram escalar o conflito em resposta aos bombardeios.

O grupo rebelde, apoiado pelo Irã, controla o noroeste do Iêmen e, há um ano, ataca navios no Mar Vermelho em solidariedade aos palestinos, devido ao conflito entre Israel e Hamas.

Operação Militar: Esta é a maior operação dos EUA desde a posse de Donald Trump, que justificou os ataques com os ataques dos houthis a embarcações. O grupo foi adicionado à lista de "organizações terroristas estrangeiras" logo após a posse do presidente.

O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que a campanha continuará até a completa desmobilização dos houthis, visando a liberdade de navegação no Mar Vermelho.

O gabinete político dos houthis declarou que está pronto para enfrentar a "escalada com escalada".

Reações Internacionais: A Rússia pediu o fim dos ataques e a abertura de um diálogo político. O Irã condenou os bombardeios, afirmando que são uma "violação" da ONU e do Direito Internacional.

O número de mortos nos ataques é de 31, com 101 feridos, segundo o ministério da Saúde controlado pelos houthis.

Impacto Marítimo: Desde novembro de 2023, os houthis atacam embarcações no Mar Vermelho usando mísseis e drones, forçando grandes empresas a desviar suas rotas, impactando 15% do tráfego comercial global.

O Mar Vermelho é crucial para o comércio entre Ásia e Europa, especialmente no transporte de petróleo e gás natural liquefeito (GNL).

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