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Hugo Motta admite corte em emendas parlamentares como 'contribuição'

Hugo Motta defende a revisão de emendas e isenções fiscais como parte de uma proposta de colaboração com o governo. O presidente da Câmara reafirma sua disposição para dialogar e buscar soluções para a economia brasileira.

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que não defende um Congresso "intocável" e propôs cortes nas emendas parlamentares como parte da colaboração do Legislativo.

Motta mencionou que, assim como se discute o corte de benefícios tributários, é necessário discutir cortes em emendas e gastos públicos. Ele se manifestou à CNN durante entrevista.

Ele elogiou a conciliação sobre o IOF proposta pelo ministro Alexandre de Moraes, considerando uma "vitória do bom senso". O deputado afirmou não haver rompimento com o governo e que deseja dialogar com o presidente Lula (PT).

Sobre as críticas nas redes sociais, Motta afirmou que "ataques são da política", mas que alguns são "um pouco abaixo da cintura". Ele se mostrou tranquilo por ter derrubado o decreto de Lula que aumentava o IOF, destacando que o movimento foi feito para barrar a alta de impostos.

O presidente da Câmara disse que está aberto a usar a discursão com líderes partidários e o setor produtivo para buscar alternativas, com reunião marcada por Moraes para 15 de julho. Ele elogiou a intenção do governo em revisar isenções fiscais e afirmou que o país deve avaliar a eficácia dessas isenções, que somam R$ 800 bilhões.

Motta também destacou que o Congresso aprovará a isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000 e manifestou apoio à justiça tributária, um tema defendido pelo governo desde o revés no Congresso.

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