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Hugo Motta classifica conduta de Eduardo Bolsonaro como 'inaceitável' e diz que soberania não será negociada

Hugo Motta critica a atitude de Eduardo Bolsonaro e reafirma que o Congresso não negociará a democracia do país. Ele destaca a importância de priorizar os interesses nacionais em um momento delicado da política brasileira.

Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), chamou de “inaceitável” a conduta do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ele afirmou que o Congresso "não vai negociar a democracia e nem a soberania" do Brasil.

Em entrevista à revista Veja, Motta disse haver dificuldade para pautar um projeto de anistia ampla aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado, mas que se houver maioria entre os líderes, o tema será votado.

Sobre as punições aos deputados bolsonaristas envolvidos no motim da semana passada, ele aguardará a manifestação do corregedor da Casa. No entanto, destacou que a ação dos parlamentares de extrema-direita "ultrapassou os limites do regimento" e foi "fora do razoável".

Motta comentou que sua gestão ocorre em um momento peculiar, com um presidente buscando um quarto mandato, um ex-presidente em prisão domiciliar e uma guerra diplomática com os Estados Unidos, o que afeta o ritmo dos trabalhos.

O Congresso pretende ajudar a atenuar os efeitos do tarifaço americano, mantendo a democracia e a soberania do Brasil. "Vamos colocar os interesses do país em primeiro lugar", afirmou.

Motta foi mais enfático em sua avaliação sobre Eduardo Bolsonaro, afirmando que o deputado pode defender Jair Bolsonaro, mas não pode prejudicar o país. Ele assegurou que o deputado não terá tratamento especial no processo de perda de mandato.

Sobre o projeto de anistia, ele sinalizou que um projeto que beneficie Bolsonaro não deve prosperar, considerando que o motim prejudica as pretensões da oposição para pautas importantes.

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